domingo, 5 de julho de 2015

Gato com frio?


Sabemos que o frio de Cuiabá é de poucos dias, mas mesmo assim temos que cuidar dos nossos animais de estimação.




Quando a temperatura cai, os gatos procuram lugares fechados e com bastante acolchoamento para se aquecerem.  Vários encontram camas perfeitas nas gavetas e armários dos seus donos.  Outros também se escondem atrás de almofadas ou entre os travesseiros da cama para se aquecerem. Se você não tomar cuidado, é fácil prender o gato no armário ou até sentar nele quando for utilizar o sofá.  Antes de sair de casa, portanto, tome cuidado para não prender seu gato.
Para evitar que os gatos optem sempre por uma gaveta quentinha e acabem deixando as roupas e lençóis cheias de pelo de gato, espaços atraentes devem ser criados para os gatos se aquecerem no inverno.  Camas térmicas ou camas cobertas para gatos, que imitam uma toca,podem ser a solução.
Se você tem uma cama para gatos sem cobertura, alguns pequenos ajustes estruturais podem fazer uma grande diferença.  Colocar um cobertor na cama, por exemplo, ajuda o gato a se aquecer.  Similarmente, tirar a cama do chão e colocá-la em um espaço elevado é uma forma fácil e eficiente de manter o gato quentinho, dado que ele não perderá calor para o chão. O sol é um grande aliado na hora de manter o gato quentinho e confortável.  Mudar a cama do gato de local e posicioná-la aonde o sol bate durante o dia também é uma boa idéia.

Gatos adultos e idosos sofrem mais durante o inverno

Na maioria dos casos, os gatos idosos são os que mais sofrem com o frio.  Para gatos com frio com artrite, principalmente, os músculos ficam mais tensos e eles têm dificuldades de subir em lugares altos ou até no sofá.  Para não sentir dor, eles comumente optam por lugares mais baixos da casa, porém mais frios e menos confortáveis. Assim, os donos de gatos idosos devem ser mais cautelosos com seus felinos durante os meses frios.  Ao perceber que o seu gato não está deitado nos espaços mais aconchegantes da casa, eles devem pegar o gato no colo gentilmente e posicioná-los em locais quentinhos e aconchegantes.

Chuva e banho reduzem o calor corporal do gato

Quando o gato molha o seu pelo, ele tem mais dificuldade de manter o seu corpo aquecido.  Gatos normalmente evitam água nos dias frios, mas em alguns caso, molhar o pelo é inevitável.  Em dias frios, donos devem evitar deixar o gato do lado de fora aonde ele pode se molhar (ex. varanda) e também devem evitar dar banho em casa. Ao dar um banho no gato em dias frios, é necessário garantir que o pelo do felino está completamente seco.

Roupinhas para gatos ajudam ou pioram o problema?

Embora os gatos sintam frio, nem todos gostam de vestir roupas.  Além de apresentar um certo desconforto, a roupa não deixa o gato se lamber para se limpar, algo bem natural e instintivo para eles.   Porém, enquanto alguns não gostam, outros gatos não se importam de vestir roupas no inverno. Gatos sem pelo, por exemplo, sentem bastante frio no inverno e tendem a não se importar com as roupinhas.  Também, existem diversos tipos de roupas para gatos e é possível que um gato que não goste de um certo tipo de roupa, se acostume com outro modelo.

A ração do gato impacta o quanto de frio ele sentirá no inverno

Gatos precisam adequar a sua alimentação para se manter aquecido no inverno.  Mas, dar muita comida ao gato no inverno pode significar um gato obeso no verão.  Sendo assim, donos precisam conversar com os seus veterinários para verificar a necessidade de alterar a alimentação do gato nos meses frios.




quarta-feira, 1 de julho de 2015

Câncer em cachorro - Saiba tudo sobre essa terrível doença em cães.

Saiba quais são os principais sintomas do câncer em cachorro e fique por dentro dos meios de tratamento da doença
Bastante conhecido e temido no mundo dos seres humanos, o câncer é uma doença cada vez mais diagnosticada no universo animal, afetando pets  como cães e gatos de maneira agressiva e frequente na atualidade. No entanto, o câncer em cachorro também mostra alguns sinais com os quais todos os donos de pets devem estar familiarizados – já que, assim como no caso das enfermidades que afetam os humanos e de quase todas as doenças caninas, quanto antes foi possível definir um diagnóstico, maiores serão as chances de tratamento e cura dos animais.
Embora nem sempre os cães demonstrem os sinais desta terrível doença – que hoje, já é considerada por muitos veterinários como uma das principais  causa de morte em animais– logo de cara, vale lembrar que os avanços feitos no ramo da oncologia veterinária foram muitos ao longo dos últimos anos e, por isso, hoje o câncer em cachorro já é uma enfermidade que pode ser tratada por meio de uma série de formas e técnicas. 
Outro fator que também aumenta bastante as possibilidades de tratamento do câncer em cães é a quantidade de avanços que o setor de diagnóstico por imagem  veterinária; que, atualmente, já conta com exames de imagem de alta tecnologia, fornecendo dados muito mais precisos e claros sobre o estado de saúde dos animais – o que ajuda imensamente os profissionais veterinários a definirem diagnósticos de forma precoce, aumentando assim, as chances de tratamento e sobrevida dos animais doentes com os mais variados problemas (incluindo o câncer).
Conforme citado anteriormente, em muitos casos o animal afetado pelo câncer não demonstra tipo algum de sintoma da doença até que o seu desenvolvimento já seja muito grande e – com isso em mente, fica fácil entender por que tantos profissionais recomendam que os tutores levem seus pets periodicamente para consultas de check-up; já que  uma doença desse tipo pode acabar sendo descoberta em um exame rotineiro, abrindo espaço para que um tratamento seja iniciado de forma imediata.

Para ficar ligado nos sintomas que o seu cão pode apresentar por estar com câncer e poder tomar as medidas necessárias para tratá-lo, confira, neste artigo, mais detalhes sobre as causas, os principais sinais da doença, os tipos de câncer que afetam os cachorros e as técnicas de tratamento disponíveis nos dias de hoje.
Causas do câncer em cachorros
Algumas situações e condições podem aumentar a chance de um pet poder apresentar câncer; sendo a idade avançada , pele despigmentada, algumas doenças virais, exposição ao sol, entre outras
O que se sabe com certeza, no entanto, é que cães de qualquer tipo, raça, porte e idade estão sujeitos a desenvolver o câncer – e é por isso que levar o seu pet para consultas periódicas com profissionais veterinários é algo fundamental para manter a saúde do animal e até preveni-lo de uma série de enfermidades.
Sintomas do câncer em cachorros
Embora os sintomas do câncer em cachorros possam demorar muito para se manifestar (ou, até mesmo, nunca chegarem a aparecer), há sinais que podem ser observados em alguns cães com a doença – e, por isso, é fundamental que os donos de bichinhos de estimação estejam cientes de quais são eles; já que, conforme explicado anteriormente, o diagnóstico precoce pode contribuir muito para a viabilidade de um tratamento eficiente.
Entre os principais sintomas apresentados pelos cães com câncer, podemos citar:
·         Dor
O animal começa a apresentar sinais de dor ao andar, correr, pular ou realizar uma série de atividades que já eram comuns no seu dia-a-dia.

·         Mudança os dificuldade em ir ao banheiro
O pet pode ter dificuldade para urinar ou defecar; podendo, ainda, ir demais ou de menos ao banheiro, apresentando mudanças significativas nos seus hábitos.

·         Desânimo ou depressão
Pouco ânimo, muito sono e nenhuma disposição podem estar entre os sinais de câncer em cachorros.

·         Dificuldade para respirar
Respiração ofegante com ou sem a realização de atividades físicas devem sempre ser investigadas – pois, além do câncer, podem indicar a presença de outras enfermidades.

·         Tosses frequentes
A tosse forte e constante também pode indicar a presença de diferentes doenças no corpo do animal e, portanto, deve ser analisada imediatamente por um profissional.

·         Mudança ou perda de apetite
O animal pode passar a sentir dificuldades ou dores ao tentar engolir, deixando de comer.

·         Perda de peso
A perda de peso é um sinal bastante característico em cachorros com câncer – e também pode indicar outras doenças.

·         Feridas que não cicatrizam
Além de doenças de pele, inflamações ou infecções importantes, o câncer em cachorros também pode trazer grande dificuldade de cicatrização em feridas que, por acaso, apareçam no corpo dos cães.

·         Diarreia, vômitos ou sangramentos
Secreções com
pus, diarreias, sangramentos importantes e vômitos sem motivo aparente podem indicar problemas.

·         Odores atípicos e mau cheiro
Cheiros fortes e estranhos na região das orelhas, boca ou outras regiões do corpo também podem ser indícios de que o cão está com câncer.

·         Inchaço em determinadas regiões do corpo
Inchaços em pontos específicos – que, geralmente se transformam em caroços – estão entre os sinais mais clássicos do carcinoma em cães.

·         Aparecimento de caroços
Conforme exposto no ponto anterior, o surgimento de caroços inchados no corpo do animal é um dos sintomas mais comuns e aparentes no corpo de cachorros que desenvolvem o câncer (e, nestes casos, é fundamental que o animal seja encaminhado para um veterinário o mais rápido possível – para que o profissional possa fazer uma biópsia no local e investigar a presença do câncer).

·         Falta de ânimo e dificuldade em realizar atividades
O cansaço e a apatia em geral podem indicar que há algo de errado com o animal.

·         Episódios de rigidez ou paralisia
Paralisias sem motivo aparente também podem indicar a presença do câncer – assim como de outras graves enfermidades, e o aparecimento desse tipo de sinal merece atenção.







Diagnóstico, prevenção e tratamento do câncer em cachorros
Embora não haja meios concretos de prevenir o aparecimento do câncer em cães, e possível diminuir as chances de que o animal sofra com o carcinoma de pele por meio do uso de protetores solares nas regiões mais expostas – como barriga e focinho. No entanto, para proteger os cães dos demais tipos de câncer, a melhor pedida ainda é levar o animal para consultas periódicas de check-up com um profissional veterinário – possibilitando que, no surgimento da doença, medidas imediatas possam ser tomadas para tratar e curar o pet.
Punções e biópsias são, geralmente, as formas mais usadas para diagnosticar a presença do câncer no corpo de cachorros – no entanto, exames laboratoriais, histopatológicos e de imagem diversos também costumam ser requisitados para confirmar a presença e o nível de desenvolvimento da doença.

Depois do diagnóstico do câncer o oncologista veterinário irá decidir a melhor forma de tratamento, que pode ser cirurgia, quimioterapia, eletroquimioterapia, imunoterapia, radioterapia, entre outras.

Esporte Bom para Cachorros e Seus donos !!!



Conheça essa modalidade em que o animal precisa percorrer todos os obstáculos sem cometer faltas e em um menor tempo.


Se o seu cão passa a maior parte do tempo em casa e não se mexe muito, saiba que uma das soluções para dar fim a essa moleza é a prática do agility, modalidade esportiva que chegou há 16 anos no Brasil. O objetivo é exercitar e divertir o pet, além de melhorar o seu relacionamento com o dono. Para Betina Correia, proprietária da Academia Brasileira de Formação em Agility (Abrafa), de São Paulo (SP), a atividade também é indicada para combater sintomas de depressão e fortalecer a musculatura. A seguir, Betina nos conta mais detalhes sobre o esporte. 

Como surgiu o agility?

Ele foi criado na Inglaterra, em 1978, durante a Crufts Dogs Show, uma das mais famosas exposições de cães da Europa. A ideia era animar e entreter o público durante os intervalos do evento. No Brasil, as primeiras competições se deram em 1997, inspiradas na prova de hipismo.

Em que consiste a modalidade?

O dono conduz o animal por um circuito de obstáculos. Ele precisa completar o percurso no menor tempo possível e não pode cometer infrações, sendo que as faltas cometidas nos obstáculos, como, por exemplo, não executar corretamente a passagem ou deixar de completar a prova, são as mais penalizadas. Se as regras não forem seguidas, a dupla é desclassificada. Durante a competição, o dono tem de orientar o cão sem tocá-lo. É uma atividade que exige habilidade e equilíbrio, mais que velocidade.

Na pista, que obstáculos a dupla precisa enfrentar?

Os obstáculos são: saltos em altura e em distância (estes podem ser simples ou dulose variam de acordo com o tamanho do cão), a gangorra (que se movimenta conforme o pet passa pelo obstáculo; o animal só pode descer quando ela tocar no chão), a passarela(pranchas de subida e descida), a rampa A (duas rampas unidas que lembram o formato da vogal, daí o nome), os túneis abertos e fechados, o pneu (salta pelo pneu colocado a determinada altura, que varia de acordo com o tamanho do cachorro), o slalom (estacas rígidas em fileira pelas quais o animal precisa passa em ziguezague) e a mesa (zona de parada em que o cão precisa ficar imóvel por cinco segundos). Cada obstáculo fica separado do outro em uma determinada distância, que varia de 5 a 7 m.

Quem pode praticar?

Qualquer cão, seja ou não de raça, pode praticar o agility, desde que esteja bem de saúde. Entretanto, existem algumas raças que possuem um melhor desempenho na atividade, como o Border Collie, Pastor de Shetland e Jack Russell Terrier. Já outras raças como São Bernardo, Dogue Alemão, Pastor Alemão e Bernese são muito pesadas para o esporte. O cão pode iniciar aos 2 meses de idade, mas para participar de competições oficiais é preciso ter mais de 18 meses.

Como é o treinamento?

Antes de ingressar no agility, o cão precisa estar com a vacinação em dia e passar por uma avaliação veterinária. Primeiro é feito um treinamento de obediência, em que o dono aprende os comandos básicos para ensinar ao cão. Depois demora de cinco a seis meses para começarem de fato os exercícios de agility. Como o cão em geral ainda é filhote quando entra no agility, precisamos ir com calma. Ele aprende primeiro a saltar de obstáculos baixos e a passar pelo túnel. Com nove meses já podemos aumentar a quantidade de obstáculos e o grau de dificuldade. No início do treino é preciso associar o exercício com uma recompensa como petisco ou carinho. Aos poucos, conforme o aprendizado, a guloseima deve ser retirada .Para que ele aprenda todos os obstáculos demora seis meses.

Qual é o perfil do público que procura o esporte?

Adultos entre 30 e 40 anos são os que mais nos procuram, mas também temos jovens e idosos. Homens e mulheres buscam pelo agility para diminuir o estresse do cão e se exercitar, pois o esporte exige bom condicionamento do dono enquanto acompanha o cachorro. Isso é comum, sobretudo para aqueles que moram em apartamento.


Quais as principais mudanças no comportamento do animal?

O pet fica mais próximo do dono porque cria um laço muito forte. Se for um animal disperso, ficará mais atento e calmo em casa devido ao gasto de energia.


Como é um dia de competição?

Ela acontece durante um dia todo e, geralmente, tem entre 100 e 200 duplas. As provasse distinguem pelo grau de dificuldade – categorias iniciante, grau 1, 2 e 3. Elas duram, em média, entre 30 e 40 segundos  e a cada falta cometida a dupla perde cinco pontos. Cada juiz monta a prova de um jeito diferente e chama todos os competidores para fazer o reconhecimento antes de iniciar o percurso, pois o cão só explora o espaço na hora da prova