quinta-feira, 1 de julho de 2021

Cachorro no frio: 8 cuidados com o pet no inverno

    No verão, muita gente se preocupa em tosar e encontrar outras maneiras de refrescar o pet. Já no inverno, muitos acreditam que a pelagem é suficiente para manter o pet aquecido, não sendo necessária nenhuma outra medida a fim de proteger o cachorro no frio. Mas não é bem assim! embora algumas raças de fato tenham o organismo preparado para enfrentar invernos rigorosos — como São Bernardo, Samoieda, Husky siberiano, entre outras raças de clima frio —, a maior parte das raças mais populares no Brasil se adapta melhor a temperaturas mais amenas. Seja como for, é importante adotar algumas medidas especiais durante o inverno. Além de evitar que o pet sinta frio, elas ainda ajudam a prevenir doenças, como gripe e dermatite. A seguir, confira algumas dicas para deixar o cachorro no frio.      

1. Considere vaciná-lo contra a gripe Assim como acontece com a gripe em humanos, o vírus da gripe canina circula durante o ano todo, mas é fato que a doença se torna mais frequente durante o inverno. Sendo assim, ao contrário do que muitos pensam, não é que o vírus se torne mais ativo e perigoso em baixas temperaturas. Ocorre que, com a queda da temperatura, a tendência é fecharmos as janelas, diminuindo a circulação do ar dos ambientes. Ou seja, se algum pet estiver doente, o vírus espalhado por ele permanecerá mais concentrado e por mais tempo em determinado local, facilitando a transmissão para outros pets. Portanto, se seu amigo costuma frequentar locais com aglomerações de cachorros, como hoteizinhos e daycares, converse com um veterinário sobre a vacina contra a gripe.

 

2. Mantenha o pet agasalhado Não, as roupinhas não servem apenas para deixar seu amigo mais fofo. Elas também são recomendadas por veterinários para deixar o pet mais quentinho nos dias frios. Para isso, no entanto, é preciso escolher a roupa de frio para cachorro com cuidado. Nesse sentido, evite roupinhas que limitam o movimento do cachorro e que possuam penduricalhos. Estes podem acabar sendo ingeridos, provocando obstrução intestinal. Quanto ao tamanho, a recomendação é que você consiga passar com um dedo entre a roupa e a pele. Lembrando que é importante lavar a roupinha com frequência para evitar a proliferação de micro-organismos. 

 

3. Proporcione uma cama ou casa quentinha Graças a seu organismo adaptado, com pelagem dupla, algumas raças não precisam de roupinha para se manterem aquecidas. Mesmo assim, é fundamental que o cão tenha um abrigo aconchegante, onde possa se proteger do frio. Para isso, garanta que ele tenha uma caminha confortável, reforçada com cobertores no inverno. Para saber se o cachorro sente muito frio durante a noite, fique atento à maneira como ele dorme. Se ele ficar encolhido, enroladinho no próprio corpo, é sinal de que está tentando se aquecer. Nesse caso, considere deixar o ambiente mais aquecido ou renovar o cobertor. Vale destacar que a posição também pode estar relacionada à preferência do cachorro. Quando ele estiver dormindo, procure não incomodar.
4. Evite passear nos horários mais frios Não é nada agradável caminhar por aí sentindo frio e rajadas cortantes de vento no rosto. E como o cachorro sente frio, o passeio em dias muito gelados pode se tornar desconfortável. Sem contar que o vento também pode estar associado ao surgimento de otites. Por isso, quando o cachorro sente frio no inverno, é importante passear em horários com temperaturas mais amenas. 

5. Fique atento aos sinais de hipotermia A exposição do cachorro no frio por tempo prolongado pode provocar hipotermia, especialmente em cães com mais dificuldade para fazer a termo regulação, como filhotes e idosos. Entre os sintomas do quadro estão: hipotensão, diminuição da frequência cardíaca, falta de oxigênio, tremores, perda de consciência e rigidez muscular. Ao perceber qualquer um desses sinais, procure aquecer o pet e leve-o o quanto antes ao veterinário. 

6. Capriche na secagem após o banho Uma secagem inadequada após o banho é perigosa em qualquer época do ano, já que a umidade deixa o cachorro mais exposto a problemas de pele, devido principalmente a proliferação de micro-organismos. A diferença é que, no inverno, fica ainda mais difícil para os pelos secar naturalmente. Não bastasse isso, a umidade contribui para o desconforto relativo ao frio.

7. Estimule atividades dentro de casa Assim como nós, os cães também podem ficar mais dorminhocos e preguiçosos no inverno. Mesmo assim, é fundamental que mantenham uma rotina saudável, com atividades capazes de estimular os sentidos e a cognição do pet. Além dos passeios, que devem continuar sendo feitos no inverno, que tal apostar em brincadeiras para serem feitas dentro de casa, como esconde-esconde, pega-pega, comedouros-brinquedos, quebra-cabeças e mordedores? 

8. Aumente o intervalo entre as tosas A pelagem é, sim, uma barreira natural para o cachorro com frio. Tanto é que muitos cães inclusive passam por uma troca de pelos no outono, ganhando uma pelagem mais espessa. Por isso, se você tem um peludinho em casa, vale a pena esperar um pouco antes da próxima tosa. Lembrando que as tosas higiênicas devem ser mantidas, assim como é importante fazer a escovação de cães de pelo médio e longo, a fim de evitar a formação de nós.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

3 dicas para tirar cheiro de xixi do cachorro


Quem tem cachorro já deve ter se enfrentado  a situação de acordar de noite para ir ao banheiro e acabar pisando em uma poça amarela deixada pelo amiguinho no caminho. Além de molhar os pés, fica aquele cheiro forte no chão que parece não sair nunca.

Isso acontece geralmente com  cães mais novos que ainda não aprenderam direito seu lugar para fazer xixi. Neste caso, a única solução e treiná-los insistentemente para que façam no lugar correto.No que diz respeito ao cheiro, há formas corretas de eliminá-lo totalmente da casa, por isso vamos dar aqui três dicas sobre como tratar o xixi de seu cão:

1 – Retirar a urina
Nunca jogue o produto de limpeza sobre a urina e depois passe o pano, pois a mistura de odores pode ser pior do que o original e a força do desinfetante acaba diluída. Retire todo o xixi com papel absorvente ou pano seco (use luvas, sempre!). Seque o local com cuidado.

2 – Desinfecção
Além de limpar o chão, é necessário desinfetar o piso e o melhor produto para isso é a amônia quaternária, encontrada em petshops com facilidade. Ela elimina o odor e também mata as bactérias, evitando que seu cãozinho acabe tendo uma infecção nas patas.

3 – Cuidado com produtos caseiros
E comum as pessoas usarem vinagre, bicarbonato ou produtos de limpeza genéricos. Cuidado, eles podem causar alergias em seu cão e o resultado pode ser uma conta salgada com tratamento médico. Na dúvida, consulte o seu veterinário.

domingo, 20 de agosto de 2017

Como tirar cheiro de cachorro de casa: receitas caseiras

Quem tem cachorro em casa sabe que os locais ou móveis onde o bichinho mais gosta de ficar acabam adquirindo um odor forte e bem característico, ainda que a higiene do pet esteja em dia. Além de dar banhos com frequência no seu animalzinho, existem outros cuidados específicos que você pode tomar para deixar a casa perfumada sempre.



Antes de qualquer coisa, é necessário seguir duas regras importantes, conforme ensina a personal organizer Miriam Cansian, da empresa Espaço Ordenado. A primeira é sempre utilizar panos de limpeza, buchas e escovas exclusivos para o pet e não misturá-los com aqueles usados para a higienização do restante da casa.




A segunda é tomar cuidado com os produtos utilizados tanto na lavagem dos itens quanto no próprio cão, já que produtos perfumados, caso não sejam destinados ao uso em pets, podem causar irritação no seu bichinho. Confira todas as dicas da especialista:

Como tirar cheiro de cachorro do tapete ou móvel

Se seu cão ficou muito tempo em cima de um tapete, sofá ou cama, primeiro você deve aspirar bem a superfície, removendo todos os pelos. Em seguida, prepare a seguinte solução:


   Armazene a solução em um borrifador e aplique sobre o tecido até eliminar o odor
  • 1 litro de água
  • ½ copo de vinagre branco (de álcool)
  • 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio bem cheia
  • ¼ de copo de álcool líquido
  • 1 colher (sopa) de amaciante de roupa

Misture bem, exatamente na ordem descrita, e coloque em um borrifador. Aplique sobre a superfície quantas vezes for preciso. "Seja persistente, pois o odor dos bichinhos impregna mesmo", avisa Miriam.
Essa mistura também serve para tirar cheiro de cachorro de roupas sem precisar lavá-las.

Como eliminar cheiro de urina de cachorro

"O vinagre puro é um santo removedor. Mas deve ser sempre o vinagre branco", indica a especialista.
Primeiro, seque bem o local com papel toalha. Aplique o vinagre e deixe agir por 15 a 20 minutos. Seque com um pano. Se o cheiro ficar muito forte, esfregue sabão neutro.

Como limpar a casa e acessórios do cão


Antes de lavar qualquer tecido utilizado pelo animal, escove bem para remover o máximo de pelos que conseguir. Isso evita que eles impregnem na máquina da lavar ou fiquem presos no ralo.
Lave todas as capas e panos do pet pelo menos uma vez por semana. Utilize sabão neutro e não use amaciante, pois o produto irrita a pele do cachorro.
Os itens que não podem ser levados à máquina devem ser limpos com água corrente de mangueira. Utilize detergente líquido neutro biodegradável.
Para higienizar a casinha (se for de tecido) ou caminha do animal, borrife a receita ensinada acima sobre a superfície pelo menos uma vez na semana e, se possível, coloque ao sol.
É importante deixar todos os itens secarem muito bem antes de liberar para uso, pois o contato dos pelos do cachorro com superfícies úmidas pode acentuar o mau cheiro.


sábado, 19 de agosto de 2017

Epilepsia canina – Os perigos e os cuidados com essa doença

Vou dividir um pouco da minha experiencia com o nosso amiguinho Hércules que tem ataques epiléticos, então saiba com cuidar dos seus com essas dicas.

Cães estão sujeitos a ter vários problemas parecidos com os humanos, e a epilepsia é um desses possíveis problemas. A epilepsia canina é mais comum do que se imagina, e cães com essa condição geralmente tem uma vida normal como qualquer cão, só precisam de mais cuidados e atenção do dono.
A epilepsia canina é uma doença que pode ter várias causas e sintomas, e também pode adquirir vários níveis. Ela é, basicamente, uma ação anormal das descargas elétricas que o cão tem no cérebro, e causam espasmos e convulsões. Aprenda como lidar com isso.
Como identificar a epilepsia canina
A epilepsia em cães pode se manifestar em vários níveis, desde pequenos espasmos e comportamentos estranhos, até ataques fortes com convulsão. Se o cão está espumando demais ou parecendo tonto e sem controle do próprio corpo, ele pode estar tendo um ataque epiléptico leve, e precisa ser levado ao veterinário.
Em ataques mais graves, o cão cai de lado no chão, espumando, e fica sem controle dos próprios membros, como se estivesse tendo vários espasmos fortes ao mesmo tempo. Nessa situação, é bom manter a calma e garantir que seu cão não se machuque durante o ataque, sem movê-lo enquanto estiver forte, para ele não se afogar ou morder a língua. A ida ao veterinário é imprescindível, pois o médico irá observá-lo e medicá-lo corretamente.
Em primeiras ocorrências, dependendo do nível do ataque epiléptico, o animal é medicado com medicamentos anticonvulsão e calmantes, e vai ficar em observação. Se o ataque ocorrer mais vezes, ele deverá manter o medicamento até quando o veterinário achar necessário.
Alguns cães epilépticos demoram meses para ter outro ataque, são casos mais leves e que só precisam de observação. Cães com ataques mais frequentes e severos geralmente tomam remédios para tratar pelo resto da vida, mas isso não altera sua personalidade ou sua capacidade mental e física.
Cuidando de um cão epiléptico
Primeiramente, o dono de um cão epiléptico precisa ouvir e atender a todas as recomendações de um veterinário, que saberá o nível da doença e como o dono deve agir. Como conselho geral de qualquer caso, a observação é o maior conselho de todos, principalmente se o cão não toma medicação. Não é aconselhável deixá-lo sozinho por muito tempo.

epilepsia-caes

Profissionais não indicam o cruzamento de cães com epilepsia, pois a doença é genética e hereditária. Também não é indicado que cães epilépticos façam atividades em piscinas sem uma supervisão severa, porque podem ter ataques e se afogarem muito facilmente.
Os remédios para epilepsia também causam muito sono, e esse é outro fator que impede que pratiquem longas atividades em piscinas. Principalmente no início da medicação, o cão se sente mais lento e com sono, o que com o tempo vai acabar passando e ele se acostumará com a medicação.
Tome nota: sempre que cães epiléticos forem passar por uma anestesia geral, o veterinário anestesista deve estar ciente do quadro, para uma melhor escolha das medicações de forma que elas não causem dano à saúde do animal.
Como qualquer doença crônica, a epilepsia canina exige cuidado e atenção do dono. Assim como visitas regulares ao veterinário. Mas é sempre bom lembrar que cães epilépticos tem uma vida comum como qualquer outro cão, são ativos e gostam de se divertir. O dono só precisa aprender a lidar com isso.


domingo, 19 de março de 2017

Como Limpar o Focinho de Pug e Bulldog

As dobras caracterizam o bulldog inglês, o bulldog francês, o pug, o shar pei e outros cães braquicefálicos. No entanto, as dobras faciais exigem limpeza regular para evitar germes e bactérias causadores de infecção. Limpar as dobras do focinho deve ser parte da sua rotina. Idealmente, você deve limpá-las todos os dias. Se não for possível, limpe-as várias vezes por semana.

Infecções nas dobras do focinho
 Se as dobras do seu cachorro não forem limpas regularmente, ele poderá desenvolver infecções como a piodermite cutânea, que muitas vezes aparece nas dobras do rabo. Cães com esta condição sofrem de pele inflamada, sensível, e podem começar a “correr” para aliviar o desconforto. A piodermite causa mau cheiro. Ela também pode afetar as dobras faciais. Se seu cachorro desenvolver uma infecção de pele, leve-o ao veterinário.

Necessidades de limpeza das dobras

Para limpar dobras do seu cachorro tenha vários produtos a mão, como lenços umedecidos sem álcool (clique aqui para comprar), óleo de bebê, bolas de algodão, panos limpos, amido de milho, pomada de óxido de zinco — encontrada em cremes para assadura — pomada antibiótica e pó medicamentoso para a pele. Não é preciso usar todos esses produtos sempre que limpar as dobras do seu bulldog, mas é bom tê-los a mão se notar problemas.
  
limpar-focinho-pug

Banho demais faz MAL!


Uma coisa é certa: as pessoas que amam seus animais de estimação querem vê-los sempre felizes, confortáveis e sadios. E com o grande crescimento do mercado pet, que a cada dia lança uma infinidade de produtos de higiene e estética, muitos donos não seguram a euforia para ver seus bichinhos sempre mais cheirosos e usando os acessórios da moda.

Higiene é bom, mas não foge à regra e banhos em excesso podem fazer mal à saúde de cães e gatos. “Embora muitos proprietários tratem seus pets como se fossem gente, é bom lembrar que eles não são e que suas necessidades higiênicas são muito diferentes das nossas. Aquelas pessoas que acreditam que cães e gatos podem tomar banhos diários devem ficar atentas, pois estão deixando seus melhores amigos expostos a alergias e outras doenças”, explica a médica veterinária Drª Ana Flávia Ferreira.

Ou seja: se você der muito banho (2 vezes por semana, 1 vez por semana, de 10 em 10 dias…), vai tirar a proteção natural da pele do animal e deixá-la mais exposta à alergias e doenças como fungos, por exemplo. Além disso, ele vai fabricar mais sebo e vai ter mais cheiro do que se você der menos banho. Não adianta dar banho o tempo todo pra tirar o cheiro característico do animal. Lembre-se: CACHORRO TEM CHEIRO DE CACHORRO. Para que ele não fique com o cheiro forte demais e não característico, dê menos banho possível (ideal de 30 em 30 no inverno e 15 em 15 no verão para cães de pelo curto. E manter a frequência quinzenal no inverno para cães de pelo longo) e escove-o todos os dias pra remover as células mortas e os pelos soltos e evitar nós.

muito banho faz mal em cachorros
 
Devo dar banho no meu cachorro de quanto em quanto tempo?
 
Alguns fatores devem ser levados em consideração para determinar o intervalo entre um banho e outro:
 
1.      Filhotes que ainda não foram vacinados devem evitar banhos em pet shops. O ideal é que o primeiro banho seja dado em casa, a partir dos dois meses de vida, utilizando água morna e sabonete ou xampu próprio para filhotes. O horário ideal para o banho é entre 11h e 15h, e a secagem deve ser feita com o auxílio de um secador. Banhos em empresas especializadas só devem acontecer após o término do esquema de vacinação e vermifugação.
2.       Banhos em animais com pelos curtos são indicados a cada 15 dias no verão, e a cada 30 dias no inverno. Os gatos podem seguir o mesmo esquema: banhos a cada 15 ou 30 dias; porém a escovação do pelo deve ser feita toda semana.
3.      . Os cães com pelos longos, que necessitam de escovação diária, fazem parte de uma exceção e podem tomar banhos com intervalos 15 dias inclusive no inverno.
4.       Os cães de pelo curto que tomam banhos quinzenais (verão) ou mensais (inverno) devem ser escovados diariamente para que sejam retiradas as células mortas e para que evitemos o cheiro forte do animal. Veja aqui a escova ideal para cada tipo de pelagem.

Se mesmo antes do intervalo do próximo banho o odor do pet estiver mais forte, Drª Ana Flávia dá a dica:

“Existem no mercado alguns produtos conhecidos como ‘banho seco’. Com o auxílio de um pano, o proprietário pode promover uma limpeza superficial do pelo do animal, deixando-o com o odor mais agradável e evitando o banho antes do período certo. Estes produtos também são indicados para os filhotes.”

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Os melhores animais de estimação para as crianças !!!


       Mais tarde ou mais cedo, o seu filho(a) irá pedir-lhe, incessantemente, um animal de estimação e, mais tarde ou mais cedo, você irá ceder! Antes de embarcar nessa aventura animal, pese bem que tipo de bicharada quer trazer para casa, ou seja, quanto espaço precisa, que atenção diária requer, quais os custos envolvidos, se combina com a personalidade e temperamento da criança… A ideia é manter a fascinação da pequenada pelo mundo animal, por isso, faça uma escolha consciente. 

Cães



          Os melhores amigos dos homens também procuram um bom amigo nas crianças e porque precisam de afetos e brincadeiras, a combinação canina-pequenada costuma resultar muito bem! Os meninos são, por norma, mais adeptos dos cães e é importante adequar o tamanho do animal ao tamanho da criança! No entanto, os cães são animais de estimação que requerem muitos cuidados, ou seja, para além de espaço físico, necessitam de muita atenção diária (treinar, dar de comer, levar à rua, dar banho, escovar…). Por outro lado, cuidar de um cão é uma excelente forma de ensinar às crianças conceitos importantes como a responsabilidade e a dedicação. 

Gatos



       Que criança não gosta de uma adorável bola de pelo que está sempre pronta para dar e receber miminhos? Dada a sua natureza calma, os gatos são animais perfeitos para as crianças, sendo normalmente mais apreciados pelas meninas do que pelos meninos. Animal caseiro por excelência, os gatos vivem muitos anos e mais ainda se viverem sempre dentro de casa. Há que ter apenas atenção a crianças que possam sofrer de alergias e daqueles miúdos muito ativos que não terão “paciência” para um animal tão independente e sossegado… e que pode retaliar com desagradáveis arranhões!  

Peixes



      Um excelente animal doméstico para crianças que nunca tiveram nenhum ou então para miúdos muito novos, os peixes não dão praticamente trabalho nenhum, são bonitos de se ver e duram muitos anos. Para além disso, pode-se acrescentar novos peixes ou acessórios ao aquário, assegurando sempre o interesse da criança com estas novidades. É necessário apenas ter o cuidado de limpar o aquário e não deitar comida em excesso – uma das principais causas de morte dos “peixinhos domésticos”. 

Pássaros



      Embora coloridos, sonoros e ativos, o facto de os pássaros viverem dentro de gaiolas, torna-os mais fáceis de cuidar, mas menos interativos. Os pássaros são uma boa opção para crianças que são realmente apaixonadas por animais e que terão gosto em observar e, eventualmente, treiná-los. A limpeza da gaiola e a manutenção de água e comida fresca são tarefas de relativamente fácil execução e com as quais a criança até pode ajudar. Porém, é importante perceber se esta será uma novidade rapidamente esquecida, até porque as aves domésticas duram muitos anos, o que requer um compromisso a longo prazo.

Coelhos



      Pode parecer uma opção descabida, mas até não é, principalmente se vive numa casa ou quinta com agradáveis espaços exteriores. A atração entre crianças e coelhos é inexplicável e instantânea mas, apesar destes animais gostarem muito de saltar e correr, são extremamente delicados. A forma como se pega e se brinca com este animal tem de ser muito cautelosa, até porque eles são roedores natos. Adicionalmente, os coelhos requerem algum tempo passado fora da sua gaiola todos os dias… para poder esticar as patas! Não é um animal de estimação para todos, mas quem tem não quer outra coisa.

Hamsters



        Estes ou outros pequenos roedores – caso do gerbilo, porquinho-da-índia ou até mesmo ratinhos domésticos – são uma boa experiência pré-cão ou gato. Porquê? Porque são pequenos e estão confinados a uma gaiola, sem deixar de ser interativos e brincalhões! Os maiores cuidados a ter prendem-se com a limpeza da gaiola, com o seu manuseamento (são sensíveis ao toque) e certificar que o hamster não foge, algo que normalmente aproveitam à primeira oportunidade! Os hamsters têm ainda uma particularidade, sendo animais noctívagos, estão normalmente despertos de noite e a dormir durante o dia; no entanto, muitos hamsters acabam por se adaptar ao ambiente e aos hábitos da família.

Colônia de formigas



      Não é bem um animal de estimação, mas são muitos… e felizmente estão confinados a um recipiente seguro, que não traz consigo grandes preocupações. Por outro lado, uma colônia de formigas pode ser uma enorme fonte de entretenimento e de aprendizagem para as crianças – mais os meninos do que as meninas – principalmente para aquelas que mostram particular interesse na área das ciências. Cuidado apenas com a localização da colônia, para evitar quedas… e formigas por todo o lado!

Répteis



         Regra geral, não se recomenda que crianças com 5 anos ou menos tenham um réptil como animal de estimação, ou seja, iguanas, tartarugas, cobras, lagartos e lagartixas são portadores naturais da bactéria salmonela que é facilmente transmitida ao homem, provocando doenças. Para além de requererem muitos cuidados, alguns dos quais bastante específicos, os répteis não são animais que gostem de ser pegados e abraçados, aliás dispensam qualquer tipo de brincadeira. Adicionalmente, são animais que têm uma esperança de vida bastante longa, requerendo uma devoção a longo prazo e, preferencialmente, por pessoas mais velhas que possam apreciar devidamente a espécie.