Cães estão sujeitos a ter vários problemas parecidos com
os humanos, e a epilepsia é um desses possíveis problemas. A epilepsia canina é
mais comum do que se imagina, e cães com essa condição geralmente tem uma vida
normal como qualquer cão, só precisam de mais cuidados e atenção do dono.
A epilepsia
canina é uma doença que
pode ter várias causas e sintomas, e também pode adquirir vários níveis. Ela é,
basicamente, uma ação anormal das descargas elétricas que o cão tem no cérebro,
e causam espasmos e convulsões. Aprenda como lidar com isso.
Como identificar a epilepsia canina
A epilepsia
em cães pode se
manifestar em vários níveis, desde pequenos espasmos e comportamentos
estranhos, até ataques fortes com convulsão. Se o cão está espumando demais ou
parecendo tonto e sem controle do próprio corpo, ele pode estar tendo um ataque
epiléptico leve, e precisa ser levado ao veterinário.
Em ataques mais graves, o cão cai
de lado no chão, espumando, e fica sem controle dos próprios membros, como se
estivesse tendo vários espasmos fortes ao mesmo tempo. Nessa situação, é bom
manter a calma e garantir que seu cão não se machuque durante o ataque, sem
movê-lo enquanto estiver forte, para ele não se afogar ou morder a língua. A
ida ao veterinário é imprescindível, pois o médico irá observá-lo e medicá-lo
corretamente.
Em primeiras ocorrências,
dependendo do nível do ataque epiléptico, o animal é medicado com medicamentos
anticonvulsão e calmantes, e vai ficar em observação. Se o ataque ocorrer mais
vezes, ele deverá manter o medicamento até quando o veterinário achar
necessário.
Alguns cães
epilépticos demoram
meses para ter outro ataque, são casos mais leves e que só precisam de
observação. Cães com ataques mais frequentes e severos geralmente tomam
remédios para tratar pelo resto da vida, mas isso não altera sua personalidade
ou sua capacidade mental e física.
Cuidando de um cão epiléptico
Primeiramente, o dono de um cão epiléptico precisa
ouvir e atender a todas as recomendações de um veterinário, que saberá o nível
da doença e como o dono deve agir. Como conselho geral de qualquer caso, a
observação é o maior conselho de todos, principalmente se o cão não toma
medicação. Não é aconselhável deixá-lo sozinho por muito tempo.
Profissionais não indicam o cruzamento de cães com epilepsia,
pois a doença é genética e hereditária. Também não é indicado que cães
epilépticos façam atividades em piscinas sem uma supervisão severa, porque
podem ter ataques e se afogarem muito facilmente.
Os remédios para epilepsia também causam muito sono, e esse é outro
fator que impede que pratiquem longas atividades em piscinas. Principalmente no
início da medicação, o cão se sente mais lento e com sono, o que com o tempo
vai acabar passando e ele se acostumará com a medicação.
Tome nota: sempre que cães epiléticos forem passar por uma anestesia
geral, o veterinário anestesista deve estar ciente do quadro, para uma melhor
escolha das medicações de forma que elas não causem dano à saúde do animal.
Como qualquer doença crônica, a epilepsia canina exige
cuidado e atenção do dono. Assim como visitas regulares ao veterinário. Mas é
sempre bom lembrar que cães epilépticos tem uma vida comum como qualquer outro
cão, são ativos e gostam de se divertir. O dono só precisa aprender a lidar com
isso.
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