sábado, 19 de agosto de 2017

Epilepsia canina – Os perigos e os cuidados com essa doença

Vou dividir um pouco da minha experiencia com o nosso amiguinho Hércules que tem ataques epiléticos, então saiba com cuidar dos seus com essas dicas.

Cães estão sujeitos a ter vários problemas parecidos com os humanos, e a epilepsia é um desses possíveis problemas. A epilepsia canina é mais comum do que se imagina, e cães com essa condição geralmente tem uma vida normal como qualquer cão, só precisam de mais cuidados e atenção do dono.
A epilepsia canina é uma doença que pode ter várias causas e sintomas, e também pode adquirir vários níveis. Ela é, basicamente, uma ação anormal das descargas elétricas que o cão tem no cérebro, e causam espasmos e convulsões. Aprenda como lidar com isso.
Como identificar a epilepsia canina
A epilepsia em cães pode se manifestar em vários níveis, desde pequenos espasmos e comportamentos estranhos, até ataques fortes com convulsão. Se o cão está espumando demais ou parecendo tonto e sem controle do próprio corpo, ele pode estar tendo um ataque epiléptico leve, e precisa ser levado ao veterinário.
Em ataques mais graves, o cão cai de lado no chão, espumando, e fica sem controle dos próprios membros, como se estivesse tendo vários espasmos fortes ao mesmo tempo. Nessa situação, é bom manter a calma e garantir que seu cão não se machuque durante o ataque, sem movê-lo enquanto estiver forte, para ele não se afogar ou morder a língua. A ida ao veterinário é imprescindível, pois o médico irá observá-lo e medicá-lo corretamente.
Em primeiras ocorrências, dependendo do nível do ataque epiléptico, o animal é medicado com medicamentos anticonvulsão e calmantes, e vai ficar em observação. Se o ataque ocorrer mais vezes, ele deverá manter o medicamento até quando o veterinário achar necessário.
Alguns cães epilépticos demoram meses para ter outro ataque, são casos mais leves e que só precisam de observação. Cães com ataques mais frequentes e severos geralmente tomam remédios para tratar pelo resto da vida, mas isso não altera sua personalidade ou sua capacidade mental e física.
Cuidando de um cão epiléptico
Primeiramente, o dono de um cão epiléptico precisa ouvir e atender a todas as recomendações de um veterinário, que saberá o nível da doença e como o dono deve agir. Como conselho geral de qualquer caso, a observação é o maior conselho de todos, principalmente se o cão não toma medicação. Não é aconselhável deixá-lo sozinho por muito tempo.

epilepsia-caes

Profissionais não indicam o cruzamento de cães com epilepsia, pois a doença é genética e hereditária. Também não é indicado que cães epilépticos façam atividades em piscinas sem uma supervisão severa, porque podem ter ataques e se afogarem muito facilmente.
Os remédios para epilepsia também causam muito sono, e esse é outro fator que impede que pratiquem longas atividades em piscinas. Principalmente no início da medicação, o cão se sente mais lento e com sono, o que com o tempo vai acabar passando e ele se acostumará com a medicação.
Tome nota: sempre que cães epiléticos forem passar por uma anestesia geral, o veterinário anestesista deve estar ciente do quadro, para uma melhor escolha das medicações de forma que elas não causem dano à saúde do animal.
Como qualquer doença crônica, a epilepsia canina exige cuidado e atenção do dono. Assim como visitas regulares ao veterinário. Mas é sempre bom lembrar que cães epilépticos tem uma vida comum como qualquer outro cão, são ativos e gostam de se divertir. O dono só precisa aprender a lidar com isso.


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