domingo, 20 de agosto de 2017

Como tirar cheiro de cachorro de casa: receitas caseiras

Quem tem cachorro em casa sabe que os locais ou móveis onde o bichinho mais gosta de ficar acabam adquirindo um odor forte e bem característico, ainda que a higiene do pet esteja em dia. Além de dar banhos com frequência no seu animalzinho, existem outros cuidados específicos que você pode tomar para deixar a casa perfumada sempre.



Antes de qualquer coisa, é necessário seguir duas regras importantes, conforme ensina a personal organizer Miriam Cansian, da empresa Espaço Ordenado. A primeira é sempre utilizar panos de limpeza, buchas e escovas exclusivos para o pet e não misturá-los com aqueles usados para a higienização do restante da casa.




A segunda é tomar cuidado com os produtos utilizados tanto na lavagem dos itens quanto no próprio cão, já que produtos perfumados, caso não sejam destinados ao uso em pets, podem causar irritação no seu bichinho. Confira todas as dicas da especialista:

Como tirar cheiro de cachorro do tapete ou móvel

Se seu cão ficou muito tempo em cima de um tapete, sofá ou cama, primeiro você deve aspirar bem a superfície, removendo todos os pelos. Em seguida, prepare a seguinte solução:


   Armazene a solução em um borrifador e aplique sobre o tecido até eliminar o odor
  • 1 litro de água
  • ½ copo de vinagre branco (de álcool)
  • 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio bem cheia
  • ¼ de copo de álcool líquido
  • 1 colher (sopa) de amaciante de roupa

Misture bem, exatamente na ordem descrita, e coloque em um borrifador. Aplique sobre a superfície quantas vezes for preciso. "Seja persistente, pois o odor dos bichinhos impregna mesmo", avisa Miriam.
Essa mistura também serve para tirar cheiro de cachorro de roupas sem precisar lavá-las.

Como eliminar cheiro de urina de cachorro

"O vinagre puro é um santo removedor. Mas deve ser sempre o vinagre branco", indica a especialista.
Primeiro, seque bem o local com papel toalha. Aplique o vinagre e deixe agir por 15 a 20 minutos. Seque com um pano. Se o cheiro ficar muito forte, esfregue sabão neutro.

Como limpar a casa e acessórios do cão


Antes de lavar qualquer tecido utilizado pelo animal, escove bem para remover o máximo de pelos que conseguir. Isso evita que eles impregnem na máquina da lavar ou fiquem presos no ralo.
Lave todas as capas e panos do pet pelo menos uma vez por semana. Utilize sabão neutro e não use amaciante, pois o produto irrita a pele do cachorro.
Os itens que não podem ser levados à máquina devem ser limpos com água corrente de mangueira. Utilize detergente líquido neutro biodegradável.
Para higienizar a casinha (se for de tecido) ou caminha do animal, borrife a receita ensinada acima sobre a superfície pelo menos uma vez na semana e, se possível, coloque ao sol.
É importante deixar todos os itens secarem muito bem antes de liberar para uso, pois o contato dos pelos do cachorro com superfícies úmidas pode acentuar o mau cheiro.


sábado, 19 de agosto de 2017

Epilepsia canina – Os perigos e os cuidados com essa doença

Vou dividir um pouco da minha experiencia com o nosso amiguinho Hércules que tem ataques epiléticos, então saiba com cuidar dos seus com essas dicas.

Cães estão sujeitos a ter vários problemas parecidos com os humanos, e a epilepsia é um desses possíveis problemas. A epilepsia canina é mais comum do que se imagina, e cães com essa condição geralmente tem uma vida normal como qualquer cão, só precisam de mais cuidados e atenção do dono.
A epilepsia canina é uma doença que pode ter várias causas e sintomas, e também pode adquirir vários níveis. Ela é, basicamente, uma ação anormal das descargas elétricas que o cão tem no cérebro, e causam espasmos e convulsões. Aprenda como lidar com isso.
Como identificar a epilepsia canina
A epilepsia em cães pode se manifestar em vários níveis, desde pequenos espasmos e comportamentos estranhos, até ataques fortes com convulsão. Se o cão está espumando demais ou parecendo tonto e sem controle do próprio corpo, ele pode estar tendo um ataque epiléptico leve, e precisa ser levado ao veterinário.
Em ataques mais graves, o cão cai de lado no chão, espumando, e fica sem controle dos próprios membros, como se estivesse tendo vários espasmos fortes ao mesmo tempo. Nessa situação, é bom manter a calma e garantir que seu cão não se machuque durante o ataque, sem movê-lo enquanto estiver forte, para ele não se afogar ou morder a língua. A ida ao veterinário é imprescindível, pois o médico irá observá-lo e medicá-lo corretamente.
Em primeiras ocorrências, dependendo do nível do ataque epiléptico, o animal é medicado com medicamentos anticonvulsão e calmantes, e vai ficar em observação. Se o ataque ocorrer mais vezes, ele deverá manter o medicamento até quando o veterinário achar necessário.
Alguns cães epilépticos demoram meses para ter outro ataque, são casos mais leves e que só precisam de observação. Cães com ataques mais frequentes e severos geralmente tomam remédios para tratar pelo resto da vida, mas isso não altera sua personalidade ou sua capacidade mental e física.
Cuidando de um cão epiléptico
Primeiramente, o dono de um cão epiléptico precisa ouvir e atender a todas as recomendações de um veterinário, que saberá o nível da doença e como o dono deve agir. Como conselho geral de qualquer caso, a observação é o maior conselho de todos, principalmente se o cão não toma medicação. Não é aconselhável deixá-lo sozinho por muito tempo.

epilepsia-caes

Profissionais não indicam o cruzamento de cães com epilepsia, pois a doença é genética e hereditária. Também não é indicado que cães epilépticos façam atividades em piscinas sem uma supervisão severa, porque podem ter ataques e se afogarem muito facilmente.
Os remédios para epilepsia também causam muito sono, e esse é outro fator que impede que pratiquem longas atividades em piscinas. Principalmente no início da medicação, o cão se sente mais lento e com sono, o que com o tempo vai acabar passando e ele se acostumará com a medicação.
Tome nota: sempre que cães epiléticos forem passar por uma anestesia geral, o veterinário anestesista deve estar ciente do quadro, para uma melhor escolha das medicações de forma que elas não causem dano à saúde do animal.
Como qualquer doença crônica, a epilepsia canina exige cuidado e atenção do dono. Assim como visitas regulares ao veterinário. Mas é sempre bom lembrar que cães epilépticos tem uma vida comum como qualquer outro cão, são ativos e gostam de se divertir. O dono só precisa aprender a lidar com isso.


domingo, 19 de março de 2017

Como Limpar o Focinho de Pug e Bulldog

As dobras caracterizam o bulldog inglês, o bulldog francês, o pug, o shar pei e outros cães braquicefálicos. No entanto, as dobras faciais exigem limpeza regular para evitar germes e bactérias causadores de infecção. Limpar as dobras do focinho deve ser parte da sua rotina. Idealmente, você deve limpá-las todos os dias. Se não for possível, limpe-as várias vezes por semana.

Infecções nas dobras do focinho
 Se as dobras do seu cachorro não forem limpas regularmente, ele poderá desenvolver infecções como a piodermite cutânea, que muitas vezes aparece nas dobras do rabo. Cães com esta condição sofrem de pele inflamada, sensível, e podem começar a “correr” para aliviar o desconforto. A piodermite causa mau cheiro. Ela também pode afetar as dobras faciais. Se seu cachorro desenvolver uma infecção de pele, leve-o ao veterinário.

Necessidades de limpeza das dobras

Para limpar dobras do seu cachorro tenha vários produtos a mão, como lenços umedecidos sem álcool (clique aqui para comprar), óleo de bebê, bolas de algodão, panos limpos, amido de milho, pomada de óxido de zinco — encontrada em cremes para assadura — pomada antibiótica e pó medicamentoso para a pele. Não é preciso usar todos esses produtos sempre que limpar as dobras do seu bulldog, mas é bom tê-los a mão se notar problemas.
  
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Banho demais faz MAL!


Uma coisa é certa: as pessoas que amam seus animais de estimação querem vê-los sempre felizes, confortáveis e sadios. E com o grande crescimento do mercado pet, que a cada dia lança uma infinidade de produtos de higiene e estética, muitos donos não seguram a euforia para ver seus bichinhos sempre mais cheirosos e usando os acessórios da moda.

Higiene é bom, mas não foge à regra e banhos em excesso podem fazer mal à saúde de cães e gatos. “Embora muitos proprietários tratem seus pets como se fossem gente, é bom lembrar que eles não são e que suas necessidades higiênicas são muito diferentes das nossas. Aquelas pessoas que acreditam que cães e gatos podem tomar banhos diários devem ficar atentas, pois estão deixando seus melhores amigos expostos a alergias e outras doenças”, explica a médica veterinária Drª Ana Flávia Ferreira.

Ou seja: se você der muito banho (2 vezes por semana, 1 vez por semana, de 10 em 10 dias…), vai tirar a proteção natural da pele do animal e deixá-la mais exposta à alergias e doenças como fungos, por exemplo. Além disso, ele vai fabricar mais sebo e vai ter mais cheiro do que se você der menos banho. Não adianta dar banho o tempo todo pra tirar o cheiro característico do animal. Lembre-se: CACHORRO TEM CHEIRO DE CACHORRO. Para que ele não fique com o cheiro forte demais e não característico, dê menos banho possível (ideal de 30 em 30 no inverno e 15 em 15 no verão para cães de pelo curto. E manter a frequência quinzenal no inverno para cães de pelo longo) e escove-o todos os dias pra remover as células mortas e os pelos soltos e evitar nós.

muito banho faz mal em cachorros
 
Devo dar banho no meu cachorro de quanto em quanto tempo?
 
Alguns fatores devem ser levados em consideração para determinar o intervalo entre um banho e outro:
 
1.      Filhotes que ainda não foram vacinados devem evitar banhos em pet shops. O ideal é que o primeiro banho seja dado em casa, a partir dos dois meses de vida, utilizando água morna e sabonete ou xampu próprio para filhotes. O horário ideal para o banho é entre 11h e 15h, e a secagem deve ser feita com o auxílio de um secador. Banhos em empresas especializadas só devem acontecer após o término do esquema de vacinação e vermifugação.
2.       Banhos em animais com pelos curtos são indicados a cada 15 dias no verão, e a cada 30 dias no inverno. Os gatos podem seguir o mesmo esquema: banhos a cada 15 ou 30 dias; porém a escovação do pelo deve ser feita toda semana.
3.      . Os cães com pelos longos, que necessitam de escovação diária, fazem parte de uma exceção e podem tomar banhos com intervalos 15 dias inclusive no inverno.
4.       Os cães de pelo curto que tomam banhos quinzenais (verão) ou mensais (inverno) devem ser escovados diariamente para que sejam retiradas as células mortas e para que evitemos o cheiro forte do animal. Veja aqui a escova ideal para cada tipo de pelagem.

Se mesmo antes do intervalo do próximo banho o odor do pet estiver mais forte, Drª Ana Flávia dá a dica:

“Existem no mercado alguns produtos conhecidos como ‘banho seco’. Com o auxílio de um pano, o proprietário pode promover uma limpeza superficial do pelo do animal, deixando-o com o odor mais agradável e evitando o banho antes do período certo. Estes produtos também são indicados para os filhotes.”